Do Cinema

























-" Sinais de Vida - Herzog e o Cinema" 
- Grazia Paganelli
- Indie Lisboa / Edições 70
- 11€

Versos do Camões

"queria de ti um país de bondade e de bruma

queria de ti a guita
p´ra comprar os novos ténis da Puma"

Um País que não valoriza os seus poetas é um país que não merece ser cantado

























"O sol é subterrâneo, aquele a que eu
me quero hoje estender é o do meu espírito, é preciso
cavar bem fundo até o fazer surgir"




-"Poesia Completa 1979-1994" 
- Luís Miguel Nava
- 2002 
- 13€

Lições dos Mestres


Quanto à literatura, constatei que se aprende mais com o Sr Chabrol do que com a Senhorita Oates.


Em Sintonia

Happiness Is a Warm Book

























Será possível escutar um ser bicéfalo, que fala por duas bocas, dispondo eu apenas do mesmo ouvido?;"há um corpo mais alto do que o meu", responde-me a canção,"onde o maior dos prazeres te espera".





-"Um beijo dado mais tarde" 
- Maria Gabriela Llansol
- 2001
- 10,5€
























"Já celebrei as mulheres e o mercúrio.
Agora, quem cantarei? E quem, se eu cantasse,
me ouviria dentro do silêncio do susto
que precede o sopro do canto?"




-"Amor Único"
- António Barahona da Fonseca
- Arcádia , 1978
- 11€

Um clássico que é um mimo

























-"Manual de Practicas de Topografia"
- Francisco Agustin Y Serra
- 1936
- 14€

Banda sonora para o livro que se segue

Lust for Life

























-"Memória de Elefante" 
- António Lobo Antunes
- 7€

Chamemos-lhe o "best seller" do Sr Teste


























  -"Pequeno Tratado de Encenação"
   - António Pedro 
  - Edições Inatel,  1975
  - 17,5€

das ligações - Barthes / Bertolucci



















"Eu amo-te. Também eu.
Também eu não é uma resposta perfeita, pois o que é perfeito não pode ser senão formal e a forma está aqui ausente, uma vez que não retoma literalmente a proferição - e cabe à proferição ser literal."

Sweet Jane Austen

Sobre os escreventes que atiram para a lágrima no canto do olho

"Convém às classes dominantes que os escritores sejam castrados, como a sociedade vitoriana tentou castrar o Dickens e até certo ponto conseguiu e tentou castrá-lo de uma forma extremamente subtil, que foi adoptando-o. Da mesma maneira que se tentou fazer cá com o Camilo, nomeando-o Visconde de Correia Botelho, limando-lhe as arestas, e com o Garrett e até certo ponto com o Eça de Queirós. Portanto, eu penso que a brandura dos costumes foi sempre aparente, fazia parte de todo um sistema hipócrita em que era baseado.
Como grande parte da escrita que se faz por cá , fala-se em masturbação intelectual / sentimental, eu acho que nem é masturbação, são umas vagas festinhas na ponta do pirilau. Não tem sangue, não tem tripas, não tem aquilo que o Rilke chamava sangue, olhar e gesto. É uma literatura sem sangue e sem olhar e sem gesto, é uma sei lá, pá, é uma merda que anda à roda."


- "Entrevistas com António Lobo Antunes"

Diz-se que é para a consciência da morte que nascemos

























- "Vestido Vermelho" - Stig Dagerman - Antígona -1989


- 11€

Wrong Number

Maybe                                                                                                                                                                   
I will never love you more than PJ Harvey
I will never love you more than Woody Allen movies
I will never love you more than the White album of the Beatles
I will never love you more than God only knows

But I Will Allways Love You More Than Myself

do poema que se derrete na boca e não nas mãos

"A Bela do Bairro"


Ela era muito bonita e benza-a Deus
muito puta que era sempre à espera
dos pagantes à janela do rés-do-chão
mas eu teso e pior que isso néscio desses amores
tenho o quê? quinze anos
tenho o quê uns olhos com que a vejo
que se debruçava mostrando os peitos
que a amei como se ama unicamente
uma vez um colo branco e até as jóias
que ela punha eram luzentes semelhando estrelas
eu bato o passeio à hora certa e amo-a
de cabelo solto e tudo não parece
senão o céu afinal um pechisbeque

ainda agora as minhas narinas fremem
turva-se o coração desmantelado
amando-a amei-a tanto e sem vergonha
oh pecar assim de jaquetão sport e um cigarro
nos queixos a admiração que eu fazia
entre a malta não é para esquecer nem lá ao fundo
como então puxo as abas da farpela
lentamente caminho para ela
a chuva cai miúda
e benza-a Deus que bonita e que puta
e que desvelos a gente
gastava em frente do amor




- "Variações em Sousa" - Fernando Assis Pacheco - Hiena Editora - 1987

Venha daí o Assis Pacheco !



- "Catalabanza Quilolo e Volta" - 1976 - 17,5€

- "Retratos Falados" - 2001 - 17,5€

- "Variações em Sousa" - 1987 - 11€