"Atirávamos pedras
à água para o silêncio vir à tona.
O mundo, que os sentidos tonificam,
à água para o silêncio vir à tona.
O mundo, que os sentidos tonificam,
surgia-nos então todo enterrado
na sua própria carne, envolto
por vezes em ferozes transparências
que as pedras acirravam
sem outro intuito além do de extraírem
às águas o silêncio que as unia."
na sua própria carne, envolto
por vezes em ferozes transparências
que as pedras acirravam
sem outro intuito além do de extraírem
às águas o silêncio que as unia."
-"Vulcão"
- Luís Miguel Nava
- 12€
- Luís Miguel Nava
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